13. O DIA DA FÊNIX
CAPÍTULO TREZE
❛ o dia da fênix ❜
— DEANNA, AMOR. — disse uma voz suave. — Acorde. — Deanna gemeu e enterrou o rosto no travesseiro.
— É muito cedo, Pops. — ela murmurou. — Eu quero dormir.
— Feliz aniversário, pequena fênix. — disse Dumbledore, sorrindo divertidamente, quando Deanna se sentou ereta e sorriu amplamente.
— É meu aniversário hoje?
— Sim, amor. — riu Dumbledore. — Você agora tem quinze anos.
Deanna sorriu e o abraçou forte. — Obrigada, Pops. — ela se virou bem a tempo de ver Fawkes abrir suas asas e explodir em chamas. Ela sorriu suavemente e pegou a fênix bebê, que pulou até ela. — Obrigada, Fawkes. — depois de se lavarem, Deanna e Dumbledore desceram para o escritório dela e ela sorriu amplamente quando viu todos os fantasmas lá.
— Feliz aniversário, Demolidora! — disse Pirraça, sentando-se na cabeça dela.
— Aniversário do Didi. — resmungou o Barão Sangrento, o que fez Deanna revirar os olhos. Alexander pode ter sido rude e áspero nas bordas, mas ele era um molenga por baixo de todas aquelas vestes ensanguentadas.
— Você tem quinze anos, Dee! — disse Myrtle num tom que era alegre para Myrtle.
— Obrigada. — riu Deanna. — Estou feliz que vocês estejam todos aqui comigo.
— Ah, de fato, pequena texuga. — disse Helena suavemente. — Estamos todos felizes que você esteja aqui conosco.
— E então preparamos algo para você. — disse o Frei Gordo.
— O que foi, querido Frei? — disse Deanna, com seus olhos azuis brilhando.
Sir Nicholas limpou a garganta. — Um, dois... Um, dois, três vão...
Hogwarts, Hogwarts, Hoggy Verrugoso Hogwarts,
Ensine-nos algo, por favor,
Sejamos velhos e calvos,
Ou jovem com joelhos rachados,
Nossas cabeças precisam de enchimento,
Com algumas coisas interessantes,
Por enquanto eles estão vazios e cheios de ar,
Moscas mortas e pedaços de penugem,
Então nos ensine coisas que valem a pena saber,
Traga de volta o que esquecemos,
Apenas faça o seu melhor, nós faremos o resto,
E aprender até nossos cérebros apodrecerem.
Eles cantaram em uma mistura de vozes alegres, resmungos, lamentos e gargalhadas. Deanna e Dumbledore bateram palmas e se levantaram quando terminaram. — Isso foi lindo. — disse Deanna, sorrindo. — E-eu adorei... Obrigada. — os fantasmas sorriram um para o outro. Eles se despediram de Deanna e a abraçaram passando por ela.
Quando eles ficaram sozinhos, Deanna gemeu quando se lembrou de sua detenção. — Já são 8, Pops?
— São 5:30 da manhã, amor. — disse Dumbledore se desculpando. — Achei que você queria passar um tempo conosco antes de ir até a Professora Umbridge. Peço desculpas.
— Não, você está certo, pai. — disse Deanna. — Eu quero passar um tempo com você.
Dumbledore sorriu para ela e estendeu o braço. — Nós iremos então, fênix. — os dois saíram do escritório do diretor e desceram para o Salão Principal. Deanna soltou um pequeno suspiro ao ver como ele estava decorado. Havia velas no ar formando uma enorme letra D, e havia fênix nas paredes. Ela imediatamente abraçou o pai.
— Adorei, papai. — disse Deanna, sorrindo amplamente para ele. — Obrigada...
— Estou feliz, pequena fênix. — disse Dumbledore. — Agora, vá. Parece que Minerva e Pomona querem falar com você.
Ela assentiu ansiosamente e correu para as duas professoras. — Minnie! Pommy! — as duas professoras gritaram quando pegaram Deanna em um abraço. Dumbledore assistiu à cena com carinho enquanto ia para sua posição na mesa. Minerva e Pomona imediatamente cumprimentaram a garota e lhe deram seus presentes. Ela os abriu para ver uma rosa em um jarro de Pomona e um pequeno frasco de fogo de Minerva. Ela abraçou suas duas amigas com força e foi até a mesa. Dumbledore pegou os presentes de Deanna e os fez desaparecer com um feitiço. Os olhos de Deanna brilharam quando ela viu que eles estavam comendo cachorro-quente no café da manhã. Naquele momento, as portas se abriram para revelar Hagrid, que sorriu e mancou até eles.
— Feliz aniversário, Deanna! — disse Hagrid enquanto abraçava a garotinha e lhe dava um presente mal embrulhado.
— Obrigada, Ruby. — disse Deanna enquanto era colocada de volta no chão. Ela abriu o presente amassado de Hagrid e sorriu para ele. Era um bolo de chocolate com as palavras, "FELIZ ANIVERSÁRIO DEANNA!"
— Eu mesmo assei. — disse Hagrid orgulhosamente. — Você gostou?
— Oh, eu adorei isso, Rubeus. — disse Deanna sinceramente. — Obrigada. — e ela sorriu para todos eles ali. Ela tinha sorte de ter essas pessoas em sua vida, e ela pensou que aqueles cinquenta anos em que ela estava dormindo valeram a pena se isso significasse estar com elas.
Os alunos começaram a entrar no Hall, e todos pareciam espantados com as decorações, mas nenhum deles disse uma palavra sobre isso. Seus amigos da Lufa-Lufa também vieram cumprimentá-la, e eles lhe deram um conjunto inteiro de sapos de chocolate. Deanna abraçou todos eles e agradeceu profusamente.
Quando o relógio bateu oito, Deanna se despediu de Dumbledore, Minerva, Pomona e Hagrid para ir ao escritório de Umbridge. Umbridge estava sorrindo amplamente quando a Lufa-Lufa entrou. — Feliz aniversário, Srta. Dumbledore. Você sabe o que fazer.
Deanna simplesmente assentiu e começou a escrever novamente, mas mesmo sentindo a dor na cabeça e na mão, nada conseguia derrubar seu humor. Ela teve uma ótima manhã, e nem Umbridge faria seu humor cair.
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O tempo passou rápido, e finalmente eram seis horas da tarde. Umbridge parecia feliz ao ver a mão de Deanna encharcada com seu próprio sangue e que ela ficou com a Lufa-Lufa por um longo tempo. — Você pode ir agora, Srta. Dumbledore.
Deanna pegou sua bolsa e saiu pela porta sem dizer uma palavra. Depois de consertar sua mão com a essência de Murtlap que seu pai lhe deu e enfaixá-la com uma bandagem, ela começou a descer e, para sua surpresa, quando chegou ao andar seguinte, lá estavam Harry, Ron, Hermione, Fred, George e Ginny.
— Feliz aniversário, Deanna. — disseram os seis grifinórios ao encontrá-la na escada, radiantes. Deanna sorriu para eles e o grupo começou a ir para a cozinha. Todos ficaram horrorizados ao saber que ela ficaria no escritório de Umbridge por 10 horas, mas, vendo o quão feliz ela estava, rapidamente mudaram o assunto para algo mais leve.
Enquanto todos os elfos domésticos a cumprimentavam, Deanna sorriu amplamente quando um banquete estava pronto. Claro, ela pegou alguns cachorros-quentes e leite com chocolate para si mesma enquanto contava histórias sobre seu dia para o grupo, e eles também lhe contaram sobre seus dias. Então, eles começaram a dar presentes para Deanna. Fred e George deram a ela um pacote de bombas de bosta da Zonko's enquanto Harry, Ron e Ginny deram a ela um novo bastão de batedor e um novo balaço. Ela agradeceu a todos e os abraçou antes de se virar para Hermione, que pigarreou. Trocando olhares, Harry, Ron, os gêmeos Weasley e Ginny foram embora.
Hermione brincou com as mãos enquanto entregava o presente a Deanna. — A-Aqui, Deanna.
— Obrigada, Hermione. — disse Deanna enquanto abria seu presente. Seu queixo caiu quando ela viu o que era. Um par de meias roxas com biscoitos e leite estampados. Hermione a observou nervosamente. Ela não gostou? Ela se lembrou do que Dumbledore disse na noite em que Deanna foi até eles no Largo Grimmauld, 12. Talvez seus gostos tenham mudado.
— Ouvi dizer que você gostava de meias, e... — Hermione foi interrompida quando Deanna de repente se inclinou e a beijou na testa com um sorriso enorme no rosto. As bochechas de Hermione coraram no mesmo tom do cabelo de Ron. — D-Deanna...
— Adorei, Hermione. — disse Deanna, sorrindo alegremente para as meias enquanto as usava. — Obrigada. — e Hermione sorriu amplamente para a felicidade em seu rosto. Era apenas um par de meias, mas parecia que significava tudo para Deanna, e o que significava tudo para Deanna significaria muito para Hermione também. Deanna era como um fogo para Hermione. Ela estava aquecida e feliz, e ela estava em casa para Hermione.
Deanna olhou para cima e corou levemente quando viu o jeito que Hermione estava olhando para ela. Era como se Hermione tivesse mantido toda a adoração e amor que ela tinha por ela. Ela imediatamente olhou de volta para suas meias, se perguntando por que seu coração começou a bater mais rápido quando ela olhou para Hermione sorrir.
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— Você gostou do seu dia, amor? — disse Dumbledore quando Deanna entrou no escritório do diretor.
— Sim, Pops. — disse a lufa-lufa alegremente. — Adorei. Obrigada.
— Ainda não acabou, querida. — disse Dumbledore. Deanna estava prestes a perguntar o que ele queria dizer quando alguém surgiu do andar de cima e abriu os braços.
— Feliz aniversário, Ari. — disse Aberforth enquanto Deanna corria até ele e o abraçava forte.
— Tio Ab. — disse Deanna alegremente. — Obrigada! — Aberforth apenas abraçou a garota com mais força e olhou para Dumbledore, que assentiu levemente. Não era hora para suas diferenças. Eles tinham que se dar bem por essa garotinha, que era tudo para eles.
— Aqui. — disse Aberforth. — Eu vi nas minhas coisas algumas semanas atrás. — ele estendeu uma fênix de pelúcia para Deanna, que sorriu suavemente e a pegou nos braços.
— Você guardou? Depois de todo esse tempo?
— Por que eu jogaria fora? — disse Aberforth calmamente. — Você significa muito para mim, Deanna, e eu não vou jogar fora nada que seja seu.
Deanna sorriu entre lágrimas e o abraçou mais uma vez. — Obrigada, tio Ab.
— Não tem problema. — disse Aberforth, acariciando o cabelo dela com um sorriso paternal. — Eu deveria ir agora, querida. O bar não vai funcionar sozinho.
— Vejo você em breve, tio Ab. Cuide-se.
— Você também, Ari. — disse Aberforth, acenando brevemente para Dumbledore antes de sair do escritório do diretor.
Deanna franziu a testa para o pai. — Vocês ainda estão brigando, Pops?
— O tempo não cura todas as feridas, Deanna. — disse Dumbledore em um tom triste antes de se animar novamente. — Agora é a minha vez, amor. — ele tirou um pacote de debaixo da mesa e o estendeu para Deanna. Ela o abriu e viu um álbum de fotos. Seus olhos suavizaram quando surgiram memórias dela e de todos os seus amigos. Septimus e Cedrella, os Prewetts e Magnus e Aries, Dallas e Lorraine, Rubeus, Pomona. Havia algumas dela e de seu pai também, e havia uma dela e de Tom com ele sorrindo para ela enquanto Deanna sorria para a câmera.
— Adorei, Pops. — disse Deanna suavemente. — Obrigada.
— Eu que deveria agradecer, amor. — disse Dumbledore com lágrimas nos olhos. — Por voltar para mim.
— Eu sempre encontrarei meu caminho para casa, Pops. — Deanna disse antes de abraçar seu pai com força. Os dois Dumbledores ficaram naquele abraço por um longo tempo, apenas aproveitando o conforto um do outro. Foi isso que fez Deanna ter certeza sobre seu retorno. Ela não tinha mais arrependimentos. Deanna poderia ficar perdida por um tempo, mas ela sempre encontraria um caminho de volta para seu pai, para sua casa, para sua família, e ela nunca mais os deixaria.
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As semanas passaram rápido, e logo era dezembro com os quintos anos tendo mais dever de casa. Ron e Hermione também estavam ocupados com seus deveres como monitores. Ela ficou feliz quando seu pai lhe disse que eles passariam o Natal em Hogwarts e que visitariam Sirius, Harry e os Weasleys durante o intervalo.
— Ei, Deanna. — disse Ginny enquanto Deanna caminhava pelos corredores. — Posso falar um momento?
— Claro, Gin, o que houve?
— Bem... — disse Ginny nervosamente. — Eu me tornei a apanhadora do nosso time de quadribol.
— Sério? Isso é incrível! — exclamou Deanna.
— Obrigada. — disse Ginny, mais relaxada agora. — Eu estava pensando se você poderia me dar algumas dicas?
— Claro. — disse Deanna, e enquanto caminhavam pelos corredores, Deanna contou a Ginny o que ela podia fazer como apanhadora e alguns truques que ela podia fazer. Ginny deu-lhe um abraço rápido enquanto se despedia da garota. Deanna seguiu seu caminho, mas parou quando viu o que estava acontecendo. Havia alguns sonserinos mais velhos, apontando suas varinhas para uma jovem lufa-lufa.
— OI! — gritou Deanna, puxando sua própria varinha. — Como você ousa? — os sonserinos pareciam temerosos ao ver a furiosa Deanna, apontando sua varinha para eles. Eles começaram a correr, mas Deanna não iria deixá-los escapar assim. Ela acenou sua varinha, e todos eles criaram algumas caudas. Deanna se virou para ver a jovem lufa-lufa, sentada e cobrindo seu rosto.
— Por que você não revidou? — perguntou Deanna calmamente, embora ainda houvesse raiva em seus olhos por causa dos sonserinos.
— E-eu... — ela disse antes de cair em lágrimas. Os olhos de Deanna suavizaram e ela puxou a garota para um abraço.
— Sinto muito, eu odeio ver pessoas se machucando desse jeito. — ela disse suavemente. — Eu não queria te chatear.
— E-eu estou bem. — soluçou a garota. — É que você me lembrou Cedric Diggory.
— Cedric?
— S-Sim, ele sempre esteve lá para nos defender. N-Nós, da Lufa-Lufa, somos sempre menosprezados como a casa mais fraca, mas quando ele se tornou o campeão Tribruxo, estava indo bem... E-ele morreu, e não perdemos apenas um colega de casa. Perdemos um irmão. — Deanna olhou para ela por um tempo antes de ajudá-la a se levantar e levá-la para algum lugar.
— O-Onde...
— Só venha comigo. — disse Deanna antes de perceber que não sabia o nome da garota. — Er... Qual é seu nome mesmo?
— Jemina. Jemina Nightingale.
— Olá, Jemina. Eu sou...
— Deanna Dumbledore. — disse Jemina, rindo. — Todo mundo conhece você.
— Realmente?
— Você é uma Dumbledore, afinal. — disse Jemina, e Deanna assentiu distraidamente, pensando que era estúpido que ela não tivesse pensado nisso. Eles finalmente chegaram às salas comunais da Lufa-Lufa.
Jemina olhou para ela confusa. — Er...
— Os Lufa-Lufas estarão aqui, certo?
— Sim. — disse Jemina, ainda sem entender o que estava fazendo. Deanna assentiu antes de começar a bater nos barris no ritmo de Helga Hufflepuff. A porta se abriu, e Jemina ficou surpresa que ela realmente sabia disso, apesar de não estar na Sala Comunal da Lufa-Lufa desde o começo do ano. Elas rastejaram pela passagem e foram para o porão. Toda a conversa morreu ao ver Deanna, e seus olhos se arregalaram, imaginando por que ela estava ali. Deanna estava olhando ao redor em reminiscência. Era exatamente como era há cinquenta anos, a única diferença eram as várias plantas, cortesia de Pomona. Ela então percebeu por que estava lá e olhou para todos os Lufa-Lufas, que estavam olhando para ela.
— Olha. — ela disse calmamente. — Eu não ligo para o que as outras malditas casas pensam da Lufa-Lufa, mas vocês não deveriam deixar que eles definam nosso valor. — os lufanos olharam para baixo, lembrando-se de Cedric, que também fazia discursos como esse sempre que pegava alguns deles sendo intimidados.
— Eu sei que a perda de Cedric Diggory os atingiu duramente, quer você fosse próximo dele ou não. Mas você acha que está deixando-o orgulhoso se não se defender? O que Cedric estaria pensando agora se visse todos vocês assim? Podemos ter perdido Cedric, mas isso significa que perdemos nosso espírito? — eles estavam todos em silêncio, olhando para Deanna, que soltou um suspiro.
— Cedric gostaria que mostrássemos a eles quem somos. Lufanos podem ser tão corajosos quanto Grifinórios, tão inteligentes quanto Corvinais e tão ambiciosos quanto Sonserinos. Somos gentis e leais, mas não somos molengas. Somos texugos sangrentos, somos. E seja Voldemort ou Umbridge ou aqueles Sonserinos, nós lutaremos de volta. Nós sempre lutaremos. — disse Deanna e olhou para cada um deles, que pareciam ter um fogo recém-descoberto em seus olhos.
— Eu estarei com vocês o tempo todo. — E os lufas-lufas sorriram para Deanna, que sorriu de volta para eles. Havia um acordo não escrito, selado por aquelas palavras. A lealdade deles, daquele momento em diante, seria prometida a Deanna Dumbledore, que tinha o espírito de lufa-lufa nela.
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Os Lufas-Lufas se tornaram mais afetuosos com Deanna depois disso e alguns até pediram conselhos e o que fazer. Deanna ficou feliz que eles estavam fazendo isso, e que alguns deles estavam finalmente se defendendo. Ela ouviu que Eleanor Edmonton tinha azarado um dos sonserinos que a chamou de idiota.
Finalmente, foi a última reunião do exército de Dumbledore antes do intervalo. Deanna veio com Ernie, Justin, Hannah e Susan, cujo respeito por ela tinha aumentado desde aquele dia, e todos ficaram em silêncio enquanto Harry se levantava.
— Ok. — Harry disse, chamando todos para a ordem. — Nós pensamos que esta noite deveríamos apenas rever as coisas que fizemos até agora, porque é a última reunião antes das férias e não faz sentido começar algo novo logo antes de um intervalo de três semanas...
— Não estamos fazendo nada de novo? — disse Zacharias Smith, num sussurro descontente alto o suficiente para ser ouvido pela sala. — Se eu soubesse disso, não teria vindo... — Deanna revirou os olhos. Zacharias foi o único que ainda permaneceu o mesmo depois daquele momento na Sala Comunal da Lufa-Lufa. Ele era realmente um idiota.
— Nós todos realmente lamentamos que Harry não tenha te contado, então. — Fred disse alto. Várias pessoas riram.
— Podemos praticar em duplas. — disse Harry. — Começaremos com o Impediment Jinx, só por dez minutos, depois podemos pegar as almofadas e tentar o Stunning novamente. — todos se dividiram, e Deanna foi pareada com Ginny dessa vez.
— Continue, Gin. — disse Deanna. — Me atordoe.
— Estupefaça! — e Deanna saiu voando alguns metros para trás em uma das almofadas. Ela sorriu largamente para a garota. Poderosa. Assim como Elladora.
— Essa foi boa, Ginny! — disse Deanna, sorrindo amplamente para ela. Ginny soltou uma risadinha enquanto tentavam mais algumas vezes, e tentaram o Impediment Jinx em seguida. Enquanto a outra metade começou a praticar o Stunning, Deanna e Ginny sentaram-se ao lado.
— Você é poderosa, Gin. — disse Deanna. — Assim como Elladora.
— Minha avó também era jogadora de quadribol? — perguntou Ginny curiosa.
— Não, mas ela era a comentarista durante as partidas. Durante a partida de Grifinória e Lufa-Lufa, ela chamou Thaddeus para sair.
— Seriamente?
— É. — riu Deanna. — É por isso que seu avô foi atingido por um balaço na cabeça. — as duas riram alto com isso. Deanna sorriu levemente ao pensar que seus descendentes eram como seus amigos. Era como se ela os tivesse novamente ao seu lado.
— Você sente falta deles, Deanna? — pergunta Ginny de repente.
— Eu vejo. — sinto Deanna suavemente. — Todo dia. Mas eu os vejo em você. Você, Fred, George, Ron e até mesmo Harry e Hermione. Você está vivo neles, e eu não me sinto mais tão sozinha.
— Podemos não ser eles, Deanna, mas seremos seus amigos, assim como eles foram.
Deanna riu baixinho e deu um tapinha no ombro da garota. — Obrigada, Ginny. Isso me faz sentir melhor. — as duas garotas sorriram uma para a outra quando Harry de repente pediu para parar.
— Vocês estão ficando muito bons. — ele disse, sorrindo para eles. — Quando voltarmos das férias, podemos começar a fazer algumas das coisas grandes - talvez até Patronos. — Deanna sorriu amplamente. Ela sempre quis conjurar um Patrono. Depois de ajudá-los a limpar, Deanna desejou a Harry, Ron e Hermione um Feliz Natal antes de ir para o escritório do Diretor. Surpreendentemente, seu pai não estava lá, então Deanna simplesmente subiu para seu quarto, onde Fawkes estava, tendo crescido suas majestosas penas vermelhas.
Ela então se deitou na cama com um sorriso enorme. Tudo estava indo bem. Tirando Umbridge, seu quinto ano estava indo bem. Ela tinha os fantasmas, Rubeus, Minerva e Pomona, os Hufflepuffs, Ernie, Justin, Susan, Hannah, as crianças Weasley, Harry, Ron e Hermione, e ela também tinha Aberforth e Dumbledore. Veja, ela pode não ter mais seus velhos amigos e Tom, mas esses novos seriam tão preciosos quanto os antigos.
Com isso, os olhos de Deanna começaram a fechar e ela se viu no corredor escuro novamente. Ela olhou ao redor e viu uma cobra no chão, deslizando pela pedra. Ela podia ver diferentes objetos brilhando em cores diferentes. Ela se virou e viu um homem sentado no chão, seus olhos fechando repetidamente. Deanna soltou um suspiro quando viu quem era. Era Arthur Weasley. Ela caminhou para mais perto dele com a cobra, avançando em sua direção também.
Então, Arthur tirou sua varinha do cinto enquanto a cobra soltava um silvo e enfiava suas presas na carne de Arthur três vezes. Deanna gritou de dor ao sentir dor no local onde a cobra atingiu o homem. Ela não sabia por que estava com dor de repente, mas quando olhou para baixo, havia sangue por todo o corpo, exatamente nos mesmos pontos onde Arthur foi atingido.
— DEANNA! DEANNA! — gritou alguém de longe, e os olhos de Deanna que tinham acabado de abrir ameaçaram se fechar novamente.
— A-Arthur Weasley está morrendo... — essas foram as últimas palavras que ela disse antes de fechar os olhos e ficar escuro novamente...
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